Glossário – S

O glossário de termos técnicos pretende esclarecer termos citados em artigos do site, evitando a repetição de seu significado a cada citação. Não é seu objetivo definir todos os incontáveis termos técnicos relacionados ao automóvel.

 

Segurança ativa e passiva: consideram-se elementos de segurança ativa os que contribuem para evitar um acidente, como freios, suspensão, faróis e lanternas, retrovisores e auxílios eletrônicos como o controle de estabilidade; e de segurança passiva os que podem reduzir as conseqüências de um acidente, como cintos de segurança, bolsas infláveis e barras de proteção no interior das portas.

 

Sensação de palco: em sistemas de áudio, é a impressão transmitida aos ocupantes do veículo de que o som vem da frente, como do palco de um espetáculo, em vez de vir de trás ou de se distribuir por igual em todo o interior. Para obter esse efeito, a instalação deve privilegiar a colocação de alto-falantes de agudos (tweeters) e de médios, se possível com os tweeters acima do painel. Os sons graves (produzidos pelo woofer) e subgraves (pelo subwoofer) não são direcionais, de modo que a posição destes alto-falantes não afeta a sensação de palco.

 

Sensor de detonação: sensor instalado nas câmaras de combustão, dentro dos cilindros, que detecta a ocorrência de detonação. A central eletrônica, então, comanda que o ponto de ignição seja atrasado até que cesse a detonação. Motores com esse recurso podem usar curva de ignição mais avançada e/ou taxa de compressão mais alta sem riscos de danos por detonação.

 

Sensor de oxigênio: também chamado de sonda lambda, é instalado no sistema de escapamento para analisar, por meio do monitoramento constante dos gases, a qualidade da combustão da mistura ar-combustível. O objetivo é detectar se houver excesso de combustível (mistura rica) ou sua falta (mistura pobre). Em qualquer dos casos, a informação é transmitida para a central eletrônica do motor para que reajuste a mistura.

 

Sincronizada: marcha que possui sincronizador e, por isso, pode ser engatada com o veículo em movimento. É o caso das marchas à frente de todos os automóveis atuais e da marcha à ré de alguns modelos. No início da indústria brasileira os automóveis tinham primeira marcha “seca”, sem sincronizador, o que exigia a parada do veículo para seu engate.

 

Sensores auxiliares de estacionamento: sensores de ultrassom instalados no para-choque do veículo (apenas na traseira ou também na frente), pelos quais um sistema alerta com sinais sonoros a proximidade de obstáculos durante uma manobra em marcha à ré. Os sinais aumentam de volume e/ou de frequência conforme diminui a distância e, em alguns modelos, existe mostrador no painel para visualização da proximidade em cada lado.

 

Sistema de verificação e controle: do inglês check/control, é um instrumento que informa ao motorista sobre anormalidades no carro, como baixo nível de fluidos diversos, lâmpadas queimadas e desgaste das pastilhas de freio. Pode usar apenas luzes ou indicações gráficas ou por escrito.

 

Sobremarcha: conceito utilizado no câmbio em que a última marcha — a sobremarcha — destina-se apenas a manter a velocidade com baixa rotação, para menores níveis de ruído e consumo. A velocidade máxima é atingida na penúltima marcha. É o caso dos câmbios 4+E e 5+E (cinco marchas reais mais sobremarcha). O conceito não deve ser confundido com a antiga caixa overdrive.

 

Sobresterço: comportamento em curva em que o veículo sai de traseira (as rodas traseiras perdem aderência antes), reduzindo o raio da curva. É raro em veículos de rua, por sua correção exigir maior habilidade do motorista, mas comum em modelos de competição, pois é apreciado pelos pilotos. Para corrigi-lo, em geral é preciso aumentar a aceleração enquanto se vira o volante para fora da curva.

 

Subabdominal: cinto de segurança com apenas dois pontos de ancoragem, nos dois lados do abdômen do usuário. O modelo de três pontos, além dessa faixa, possui outra em diagonal passando pelo peito do ocupante.

 

Subesterço: comportamento em curva em que o veículo sai de frente (as rodas dianteiras perdem aderência antes), aumentando o raio da curva. É o mais comum em veículos de rua, por sua correção não exigir habilidade especial: em geral, basta aliviar o acelerador e virar o volante para dentro da curva para retomar a estabilidade.

 

Subchassi: elemento intermediário entre a suspensão (em geral dianteira, mas pode ser aplicado também à traseira) e o monobloco do veículo que melhora a absorção de vibrações e irregularidades. Por si só, não melhora a estabilidade, mas o fabricante pode enrijecer um ou mais dos componentes da suspensão sem afetar o conforto, havendo então o benefício. É vantajoso também no reparo de acidentes que atinjam a suspensão, podendo eventualmente ser reparados sem intervenção no monobloco.

 

Subwoofer: alto-falante encarregado da reprodução de sons de baixa frequência, os chamados subgraves. Em geral vem montado em uma caixa acústica no porta-malas, mas pode também ser aplicado à cobertura deste, em que o volume do compartimento trabalha como caixa. Como os sons subgraves são onidirecionais (espalham-se em todas as direções), montá-lo dessa forma não influi na sensação de palco.

 

Superelipsoidal: refletor de farol composto por inúmeros e pequenos prismas em forma de elipses (daí o nome), que permitem obter grande iluminação e um corte de facho bem definido em um conjunto bastante compacto. Pode ser usado nos faróis principais e nos de neblina, com lâmpadas halógenas ou de xenônio.

 

Superfície complexa: farol em que o refletor possui prismas que direcionam o facho, tendo por isso lente lisa e transparente. Há ganho de eficiência de iluminação em relação ao farol convencional.

 

Sustentação: efeito aerodinâmico que tende a levar o veículo a erguer-se do solo, prejudicando a aderência e estabilidade. É o que causa a decolagem e a conservação no ar de um avião. Nos automóveis, pode ser reduzida com um desenho eficiente da carroceria e o emprego de defletores e aerofólios. O efeito-solo, obtido pelo fundo plano de antigos carros de Fórmula 1, visa a produzir sustentação negativa, pressionando o veículo contra o solo, mas é um recurso mais difícil de aplicar a modelos de rua.

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