Esses são os vincos mais marcados do carro. Ficaram no ponto certo para servir como elementos visuais que valorizam a estética.
A ideia de acrescentar a grade dianteira no Brasil, e ainda alinhada com os faróis — que assim parecem formar um contorno único —, foi muito boa. Valorizou o estilo da dianteira, que ficou melhor que a versão europeia.
O contorno da abertura do para-choque lembra muito o contorno usual na Ford. Acontece, mas não teria sido uma boa ideia evitar tal semelhança?
Os faróis de neblina também são compartilhados do DS3, assim como sua posição. Sem a moldura cromada parece ser uma peça diferente, mas ficou bem assim.
Fotos de carros na cor branca são ruins para visualizar algo, mas há um vinco aí que — ao contrário de apenas contornar a abertura da caixa de roda, como acontece na dianteira — sobe e se alinha com detalhes da lanterna traseira. Interessante.
Pelo ângulo da foto é possível perceber que a simplicidade do contorno das janelas é para manter tudo em harmonia. Note também como há continuidade tanto com o para-brisa quanto com o vidro traseiro.
Detalhe de acabamento um tanto desnecessário em termos visuais. Pintar ou envelopar a parte posterior do teto e o defletor da tampa traseira pode proporcionar um visual interessante.
Esse ponto do capô é bem alto e a base do para-brisa é bem baixa. Forma-se um “buraco” que traz certa dúvida quanto à aparência.
Curioso que no país das reduções de custos tenhamos um item de iluminação (luzes diurnas com leds) que o europeu não tem. Ficou bom. Não vamos comentar mais para que a Citroën não tenha a ideia de retirar o detalhe…
O farol é o mesmo do DS3, que tem a mais apenas uma capa escura que recobre essa divisão central. Contorno simples e bem-feito, internamente muito bem trabalhado. A qualidade dos detalhes valoriza o todo.
Como a dianteira já tem muitos detalhes e a adição da grade entre os faróis, foi uma boa decisão não deixar a abertura abaixo dos faróis que vem no modelo europeu.
As lanternas têm recebido mais atenção do que recebiam no passado. Interessante trabalho interno.
Dar continuidade à área refletiva na parte da lanterna que vai na tampa foi uma boa maneira de fazer parecer que é uma peça só. Importante para uma boa qualidade de aparência.
É um detalhe, mas chama a atenção de forma positiva. São itens como esse que vão se somando e enriquecem o visual.
No C3 anterior, esse rebaixo em torno do farol de neblina, que por sua vez já tem uma moldura saliente, proporcionou um visual duvidoso em um para-choque muito carregado de detalhes. Não combina com o visual limpo do restante do modelo.
Olhando para o carro por inteiro, percebe-se que ainda poderia ficar no mercado por mais algum tempo como uma alternativa mais barata, mas seria necessário modificar os faróis, a grade, os para-choques e os retrovisores para rejuvenescê-lo.
Como na versão brasileira foi acrescentado aquele item adicional de iluminação, esse detalhe do C3 europeu ficou totalmente desnecessário.
O europeu também é interessante sem a grade entre os faróis — é mais limpo, mas um pouco menos sofisticado. Além desse item, a única diferença em relação ao modelo brasileiro é o para-choque dianteiro.