Os carros antigos, tão importantes para contar a história de um fabricante, começam a ganhar presença mais frequente no Salão do Automóvel. Nesta 30ª edição há cinco modelos em estandes das fábricas. No da Porsche está um exemplar do 356, primeiro carro produzido em série pelo fabricante alemão, que usava motor traseiro refrigerado a ar. O veiculo exposto é um cupê da série 356A 1600 Super, de 1,6 litro e 60 cv, de 1957. O 356 foi produzido de 1948 a 1965.
Na Toyota está exposto um Bandeirante produzido em 2001. Foi o último exemplar da linhagem que começou em 1962. O motor da série final era um diesel de 3,7 litros e 96 cv da própria marca. O Bandeirante foi o primeiro veículo produzido pela filial brasileira da empresa. Em 1958 já era montado em regime CKD no País, com motor Toyota a gasolina e o nome Land Cruiser. No total, foram 104.621 unidades.
O estande da Jeep mostra um CJ5 de 1964 com caracterização militar. Ele usava motor de seis cilindros e 2,6 litros a gasolina. A produção no Brasil foi até 1983 com pequenas mudanças, mas nos EUA o desenho foi mantido até 1987.
Considerado um dos grandes clássicos da história do desenho industrial, um Fiat “Nuova” 500 ocupa local de destaque no estande da empresa italiana. Usava motor traseiro refrigerado a ar de apenas 21 cv. O 500 foi lançado nos anos 30, apelidado de Topolino, mas a versão exposta é da segunda geração, produzida entre 1957 e 1975. Suas linhas simpáticas inspiraram o 500 de 2007, ainda em produção.
A Mercedes-Benz expõe um modelo da primeira geração de seu utilitário Classe G. Trata-se de um 300 GD a diesel com 88 cv. O carro era fabricado na Áustria pela empresa Steyr-Puch, motivo pelo qual era vendido em alguns mercados como Puch G. Foi produzido na mesma geração até 2017, em diversas opções de carroceria.
Mais novidades do Salão de São Paulo 2018
Texto: José Geraldo Fonseca – Fotos: Fabrício Samahá